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“Tomo um café e uma guaraná para me animar”

Olha só quem flagramos tomando uma xícara do café Utam Uno durante a 18ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto: a cantora Fernanda Takai, que esteve em Ribeirão Preto para participar de um Salão de Ideias na Tenda Sesc e para se apresentar no show Música de Brinquedo 2, junto com a sua banda Pato Fu.

Assim que Fernanda chegou na Esplanada do Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, minutos antes de sua participação na feira neste domingo (20/5)  ela fez um pedido: “quero tomar um café antes de começar e logo se justificou – ficamos horas na estrada”. E o café parece que está mesmo sempre no cotidiano da cantora. Olha ele aí de novo no refrão da música Depois que o Pato Fu interpretou à noite no Pedro II : “Tomo um café, um guaraná, para me animar”. E a canção ganhou um grande coro da plateia, que veio em peso, lotando o teatro com fãs de todas as gerações: crianças, adolescentes e adultos – todos encantados com a produção impecável e envolvente da banda. O show é baseado no recente álbum Música de Brinquedo 2.

E o Pato Fu trouxe para a feira uma mostra de leveza, criatividade, carisma com o público, cenário e figurinos coloridos e  luz em perfeita sincronia com uma rica sonoridade que a banda pesquisa e reinventa. Um espetáculo de veradeiras “fofurices”, como brincou a banda em várias momentos. No repertório foram apresentadas  versões de clássicos da música pop nacional e internacional, com ajuda de brinquedos, instrumentos de miniatura, monstros cantantes e muito mais. O público cantou, dançou e se divertiu muito como músicas como Severina Xique-Xique (clássico de Genival Lacerda), Datemi Un Martelo (Rita Pavone), Livin La Lida Loca (Ricky Martin), além de Every Breath You Take (The Police – momento expressivo da apresentação, que terminou um sonoro  pedido de bis, mas não parou por aí: a banda ainda atendeu a uma fila de fãs no camarim e posou para fotos, com monstros do show e muita alegria.

Salões de Ideias

Formada em comunicação, Fernanda contou que começou a escrever muito cedo, fruto de uma vida cercada de livros e de pessoas ligadas ao universo da literatura. “Comecei escrevendo pequenos textos e depois de algum tempo assumi minha própria coluna. Sempre me preocupei em escrever de forma simples e sobre coisas do cotidiano, que estabelecessem uma conexão com os leitores”, conta.

Mas foi na literatura infantil que a escritora descobriu a sua nova paixão. Ela contou que sua descendência japonesa foi uma importante inspiração. “A primeira vez que escrevi um livro para o público infantil foi depois de visitar um dos zoológicos mais famosos do Japão”, revela. Foi assim que surgiu o livro “A Gueixa e o Panda Vermelho”, lançado em 2013.

Para Fernanda Takai, escrever livros para crianças é um desafio. Ela afirmou que é preciso estabelecer uma conexão com o público através da linguagem e as ilustrações precisam estar sincronizadas na mesma proposta. Com referência ao processo criativo, Fernanda revelou que são histórias e acontecimentos do dia a dia que acabam trazendo a inspiração para novas músicas e livros. “Desde que comecei a escrever,  ando o tempo todo fazendo anotações e registrando momentos. Dessa forma criei uma espécie de banco de palavras e ideias ao qual posso recorrer”.

Além disso, outro tema que fez parte da conversa foi a presença da música na vida da artista, que, segundo ela, é uma parte importante de seu desenvolvimento. “Ouço música sempre que posso, não só nos momentos de diversão, mas também nos de criação”, afirma. Ela revelou que a música a concentra e que através dela consegue fazer melhor suas reflexões.

Que tal aprender com ela então e ainda fazer uma pausa para um breve cafezinho? Ouça aqui a canção Depois: goo.gl/21RXSL.

Publicado em: 21/05/2018 por Café UTAM S.A.

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