17 de setembro de 2013 Um cultivo experimental de café realizado na Embrapa da cidade de Jaguariúna revelou que a concentração elevada de gás carbônico na atmosfera, resultante das mudanças no uso do solo e da queima de combustíveis fósseis, pode ser benéfica para as plantações de café. Cafeeiros pesquisados durante dois anos receberam uma concentração de 500 partes por milhão (PPM) de CO2, o que seria o equivalente, de acordo com estudos, à atmosfera terrestre no final do século. Ao mesmo tempo, outros pés de café receberam uma quantidade menor, de 400 ppm. Resultado: os que receberam mais CO2 ficaram maiores, tanto em altura quanto no tamanho dos ramos, com caule e folhas mais fortes e largos. A quantidade de frutos também foi maior na primeira amostra da pesquisa. Isso aconteceu graças à fotossíntese - processo pelo qual as plantas se alimentam através da energia da luz - que aumentou em 60% devido à maior presença do gás carbônico, responsável pela retenção de calor. Entre outras coisas, a planta também se tornou mais resistente à luz solar. Os pesquisadores do projeto alertam que o resultado final ainda não é decisivo por conta da bienalidade das safras, uma vez que o cultivo do café alterna entre anos de alta e baixa produtividade. Fonte: revistapesquisa.fapesp.br – Adaptado por Projeto Integrado
Publicado em: 17/09/2013 por Café UTAM S.A.