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Apesar da mudança climática, produção de café da África deve ficar em alta

1º  de julho de 2016

Especialistas apontam que a produção de café da África se retrairá com relação aos recordes que alcançou em 2016/2017, mas permanecerá alta, impulsionada por uma subida dos produtores a altitudes maiores devido aos medos relacionados à mudança climática.

Os quatro principais países produtores da África – Etiópia, Quênia, Tanzânia e Uganda – verão uma queda na produção de quase 1,0 milhão de sacas, para 11,97 milhão de sacas, para 2016/2017, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O declínio refletirá em uma queda na produção de grãos arábica – que representam a maioria da produção da África e são originários da Etiópia – e das colheitas de grãos robusta em alguns países, como uma ressaca da colheita mais recente.

De fato, a produção na Etiópia, maior produtor da África, deverá continuar resistindo ao ciclo bianual de produção e aumentar pelo nono ano sucessivo, mostrando um pequeno aumento, para um recorde de 6,52 milhões de sacas.

O governo da Etiópia também está apoiando medidas para aumentar os rendimentos que, em 0,7-0,8 toneladas por hectare, são metade dos rendimentos do Brasil.

Entretanto, o USDA também notou uma mudança pelos produtores para áreas mais elevadas, em um esforço de escapar da mudança climática que “alguns pesquisadores acreditam que levará a maiores níveis de doenças e pestes do café”, além de mudar as condições de produção.

Também segundo pesquisadores, a produção de café da Etiópia poderia mudar para elevações mais altas à medida que a temperatura aumentasse.  Os comentários vieram em meio às preocupações em outros países produtores de café sobre a ameaça do aquecimento identificada por muitos cientistas.

A produção de café no Quênia aumentará em 2016/2017, recuperando-se dos níveis da última colheita que, em 650.000 sacas, foi a menor em mais de 50 anos, afetada pela seca, causada pelo El Niño, bem como pelos maiores custos de mão de obra e pelas perdas em áreas de plantação para o desenvolvimento.

Em Uganda, a colheita de 2016/2017, de 3,7 milhões de sacas, cairá em 800.000 sacas com relação ao recorde de 4,5 milhões de sacas da última colheita, com o declínio também “devido ao ciclo bianual”.

Exportações

Os declínios na produção resultarão em queda nas exportações também dos quatro países, apesar de, com um volume combinado de 9,21 milhões de sacas, ainda ser o terceiro maior já registrado.

As exportações em 2015/2016 foram previstas em 9,39 milhões de sacas, enquanto o recorde foi em 1996/1997, de 9,50 milhões de sacas.

De fato, o recente aumento da produção na África contrasta com o declínio de longo prazo nos retornos com café com relação aos picos anteriores alcançados em meados dos anos noventa.

Fonte: Agrimoney / Adaptado por Portal Grupo Utam

 

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