Café: inspiração para grandes mentes

26 de dezembro de 2014 Na história da humanidade, o café sempre foi associado à inteligência, ao pensamento, à filosofia, à literatura, música e outras manifestações de artes. Exemplo disso são os encontros conhecidos como Café Filosófico, Café Literário, Café Musical e outros. Há uma tradição erudita no ato de tomar café em conjunto para se ter boas ideias. Existe uma lenda que diz que o famoso novelista francês do século 19 e fundador do Realismo na literatura moderna, Honoré de Balzac, tomava cerca de 50 xícaras de café por dia. Segundo relatos de intelectuais, o hábito era para turbinar a mente e estimular a criatividade do escritor. A história deve ser verídica, pois a famosa frase “Quando nós bebemos café, as ideias marcham como um exército”, é de Balzac, que ficou conhecido por suas profundas observações psicológicas. Outro grande gênio – só que representante da músicaclássica foi Bach. Ele também deixou rastros de que era amante do café e produziu uma música com a inspiração da bebida. Trata-se de uma cantata cômica, uma pequena ópera: a KaffeeKantate, que foi encomendada por Zimmermann, proprietário de uma cafeteria na cidade alemã Leipzig chamada de Kaffeehaus. Lá, ela foi apresentada durante quatro anos seguidos (entre1732 e 1735). A obra mostra valores da época e tradições com diferenças entre homens e mulheres. Curiosamente, os papéis femininos da obra foram interpretados por homens, pois “cantoras” eram proibidas em lugares sérios da época. A música narra a história de um pai que tenta fazer com que sua filha não tome café e até lhe oferece um noivo. A filha Lieschen aceita finalmente a troca, mas, espertamente, inclui uma cláusula que a permite tomar café sempre que ela quisesse no contrato matrimonial. Conheça a interpretação da ópera pela Orquestra Barroca de Amsterdam: Verbo Nostro Comunicação Planejada - Com informações do portal  MegaCurioso

Publicado em: 26/12/2014 por Café UTAM S.A.