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Norte-americanos consomem mais monodoses de café

6 de setembro de 2016

O Relatório Internacional de Tendências Norte-Americanas, publicado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café, com divulgação no final de agosto, aponta que os americanos devem gastar mais de US$ 13 bilhões na compra de café em 2016. O documento comprova que o consumidor dos EUA está consumindo mais monodose e fazendo apenas o café que vai consumir – sem desperdiçar.

O relatório traz várias análises da cafeicultura em nível mundial com destaque de assuntos e temas relevantes e atuais que também sinalizam tendências para o Brasil. Essas análises fazem parte do projeto ‘Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafeicultura Brasileira' do Consórcio Pesquisa Café e visam principalmente monitorar, analisar e difundir informações e indicadores relevantes para a cafeicultura.

Segundo o estudo, "os americanos têm consumido menos café, ao mesmo tempo em que gastam mais com o produto. Neste ano, espera-se redução no consumo da bebida nos Estados Unidos, passando de 24 milhões de sacas de 60kg para 23,7 milhões. Esta é a primeira queda registrada no consumo da bebida no país desde 2010, sendo diretamente relacionada à propagação das K-Cups no mercado”. Os dados se explicam porque a popularização das cápsulas fez com que muitos americanos abandonassem o café torrado e moído tradicional, passando a consumir monodoses.

A análise do Bureau destaca que a causa dessa pequena redução do consumo nos EUA se deve também ao fato de que "mais de um quarto das residências americanas possui máquinas de café em cápsulas".

O Relatório Internacional de Tendências do Café sinaliza ainda que o café extraído nas residências norte-americanas custa cerca de US$45 ao ano, enquanto que o adquirido em cafeterias chega a atingir o patamar de US$ 1.200 anuais.

O resultado é que os consumidores só preparam a quantidade da bebida a ser consumida, reduzindo o desperdício de café. Em contraponto, o Bureau salienta que apesar dessa pequena redução do consumo da bebida no país, espera-se que em 2016 os americanos gastem em torno de US$ 13,6 bilhões na compra do produto, em comparação com US$ 12,8 bilhões, em 2015, e US$ 11,9 bilhões, em 2014.

O formato padrão das análises das tendências do café adotado pelo Bureau de Inteligência, nesta edição de agosto de 2016, Vol. 5 – Nº 7, do Relatório Internacional de Tendências do Café, contempla quatro seções: produção, indústria, cafeterias e insights. Na seção produção são destacadas análises e tendências de países produtores de café da América Central, América do Sul e África. Na seção indústria são feitas análises de grandes empresas, inclusive multinacionais, que atuam no Brasil, União Europeia, Estados Unidos e outros países. E, com relação a cafeterias, são destacadas as grandes empresas que atuam nesses mercados globais, seus portfolios de produtos oferecidos e as novas tendências de mercado. Os Insights abordam de forma sucinta cada uma dessas seções apontadas, que valem a pena serem conferidas na íntegra.

O Relatório Internacional de Tendências do Café do Bureau de Inteligência Competitiva do Café é uma produção da Universidade Federal de Lavras - UFLA, instituição fundadora do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, faz parte do projeto "Criação e Difusão de Inteligência Competitiva para Cafeicultura Brasileira", do Consórcio, o qual é financiado pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – Funcafé, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa. As edições do Relatório estão disponíveis no portal da UFLA e no Observatório do Café.

Fonte: Embrapa / Adaptado por Portal Grupo Utam

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