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Café: um aliado na prevenção do câncer

4 de agosto de 2016

Neste 4 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Câncer com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para o cuidado constante com a saúde, por meio de medidas que podem prevenir não só o câncer, como também outros problemas de saúde.

A maioria das pessoas não sabe, mas o café pode ser um bom aliado na prevenção de vários tipos de câncer. A informação foi decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que retirou o café da lista de possíveis causadores de diversos tipos de câncer. A medida foi tomada com base em diversos estudos que não encontraram nenhuma relação direta entre câncer e o consumo de café, tendo encontrado, inclusive, alguns benefícios em relação a alguns tipos da doença.

Além disso, ao revisar mais de mil estudos, a Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, na sigla em inglês), também concluiu que não há qualquer evidência de risco cancerígeno oferecido pelo consumo de café.

Mas não para por aí. São vários os estudos que mostram os benefícios do café para saúde. Um deles,  realizado pelo Instituto Dana-Farber de Câncer, publicado no ano passado, apontou que o consumo regular de cafeína pode prevenir a reincidência do câncer de cólon após o tratamento e aumenta as chances de cura. Veja resultados de outros estudos:

 Mamas
O Estudo Europeu de Investigação Prospectiva em Câncer e Nutrição (Epic Study) analisou durante mais de uma década 335.060 mulheres de dez países e identificou que, entre aquelas que bebiam café com regularidade, a incidência de câncer de mama foi significativamente menor. O benefício, porém, foi observado apenas em casos da doença após a menopausa.

Intestino
As provas do papel protetor do café vêm tanto do Oriente como do Ocidente. No Centro Nacional do Câncer do Japão, o acompanhamento de 1.435 pessoas detectou que a ingestão frequente de café ajuda a evitar o surgimento de lesões precursoras de tumores nos confins do aparelho digestivo. Já um estudo do Instituto Nacional do Câncer americano tentou fazer uma apuração mais profunda: ao contrastar exames de sangue entre sujeitos com e sem câncer colorretal, os pesquisadores notaram que os indivíduos livres do problema apresentavam mais substratos derivados do café correndo pelas veias - indício de que a bebida estaria defendendo o organismo.

Próstata
Um levantamento norueguês com 224.234 homens de 20 a 69 anos também indica proteção da próstata por consumidores de café.

Ovários
Tumores nas glândulas sexuais femininas são um desafio e tanto para a medicina porque a maioria dos casos é flagrada em estágio avançado e não se sabe ao certo como o estilo de vida interfere em seu aparecimento. Nesse cenário, tomar uns cafezinhos pode ajudar. É o que se tira de conclusão de um estudo feito com 1.293 mulheres pelo Centro de Pesquisa da Sociedade Dinamarquesa de Câncer. O consumo da bebida (e de chá também) foi associado a um risco discretamente menor de encarar o problema.

Fígado
Pesquisadores da Califórnia, nos Estados Unidos, investigaram como o café se comportaria nesse caso. Para amplificar a validade dos seus resultados, fizeram questão de recrutar mais de 160 mil americanos de etnias diversas: brancos, negros, de origem latina, asiática... E aí foi um brinde ao café. Pessoas que tomavam de duas a três xícaras por dia corriam um risco 38% menor de ter câncer no fígado em comparação com quem mantinha distância dos goles. Os pesquisadores chegaram à conclusão que parte dos componentes da bebida passa pela maior glândula do corpo para ser processada no organismo. Nesse trajeto, é provável que as células do fígado sejam agraciadas com uma dose de benefício.  

Boca
Parece que é no gole em si que o café já começa a banhar o corpo com suas propriedades. Epidemiologistas franceses esmiuçaram informações de 4.170 pessoas, sendo que 689 delas foram diagnosticadas com um câncer na cavidade bucal.

 Importância da conscientização

Todos os anos, no mundo, mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A doença é uma das principais causas de morte, junto ao AVC (Acidente Vascular Cerebral), às infecções respiratórias, às doenças pulmonares e às doenças cardíacas isquêmicas.

Para mudar essa realidade, as campanhas educativas de saúde vêm reforçando a importância das práticas de prevenção que podem evitar diversas doenças. O risco de desenvolver vários tipos de câncer pode ser reduzido com mudanças no estilo de vida de uma pessoa, por exemplo, não fumar, limitar o tempo de exposição ao sol, ser fisicamente ativo e manter uma alimentação saudável, bem como um bom nível de sono.

Segundo o Instituto Oncoguia, metade dos homens e um terço das mulheres irá desenvolver um câncer em algum momento da vida. Hoje em dia, muitos pacientes são tratados com sucesso, especialmente nos casos onde acontece o diagnóstico precoce, quando as chances de cura são de 90%, de acordo com o Ministério da Saúde.

Fonte: Portal UOL, Portal Sinfisco e Portal M de Mulher -  Adaptado por Portal Grupo Utam

 

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