O Grupo Utam promoveu uma reflexão importante no mês de novembro: a conscientização sobre o câncer da próstata. O assunto foi tema de roda de conversa no dia 10 com os colaboradores da matriz da empresa, em Ribeirão Preto. A enfermeira e consultora de saúde da Unimed Ribeirão Preto, Julia Pires Ribeiro, conversou com os participantes sobre o assunto e trouxe alertas importantes. A ação marcou o “Novembro Azul” – período em que a luta contra esse tipo de câncer ganha os holofotes.
Durante o bate-papo, Julia destacou a letalidade do câncer de próstata - a segunda principal morte por câncer, fazendo uma vítima fatal a cada 36 homens. A enfermeira esclareceu, que se houver o monitoramento e a detectação precoce, o tratamento é menos invasivo e oferece mais chances de cura. “Quem tem algum histórico deste tipo de câncer na família, deve fazer os exames a partir dos 45 anos. Caso não tenha, deve ser feito a partir dos 50”, comentou.
Além da idade, outros fatores podem ser determinantes para o surgimento do câncer na próstata, como: a falta de exercício físico, sobrepeso, má alimentação e o tabagismo.
Com muitos tabus, o exame para detectar o câncer de próstata pode ser feito de duas maneiras. A primeira e menos eficaz é o PSA, feito através da coleta de sangue. Já a segunda, que é a mais assertiva, é o toque retal (ou exame de toque), feito pelo médico através do ânus - para detectar o aspecto da próstata. “Caso tenha o diagnóstico que há alguma alteração na textura, tamanho e forma, é feita a avaliação pela biópsia e então, realizado o tratamento”, explicou Julia.
O tratamento é feito como em qualquer outro câncer. O médico levará em conta a idade do paciente, do estado clínico e o estágio da doença. “Se a doença for descoberta no início da formação do câncer necessitará de um tratamento mais brando e com mais chances de recuperação”, destacou a enfermeira, enfatizando a importância do diagnóstico precoce.
Publicado em: 30/11/2023 por Café UTAM S.A.